terça-feira, 24 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
Por que não chove na região?
Descobri o mistério da falta de chuva aqui em Juazeiro e Petrolina. É mais grave do que parece. Não é por causa da falta de árvores, nem da poluição da queima da cana e não tem nada a ver com a conservação do Velho Chico. O motivo da falta de chuva é que estamos presos em uma redoma, que impede a chegada das nuvens de chuva aqui na nossa região.
Só nos resta agora rezar para que essa redoma saia.
*Under The Dome: Sob a redoma
É uma série de TV americana https://goo.gl/sEkvDO
É uma série de TV americana https://goo.gl/sEkvDO
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Força, meu velho
Ô Chico
Parece que lhe abandonaram de vez
Só querem pegar sua água para irrigar o solo
E assim levar as frutas que aqui nascem, para bem longe
Parece que lhe abandonaram de vez
Só querem pegar sua água para irrigar o solo
E assim levar as frutas que aqui nascem, para bem longe
Meu Chico
Lhe peço para ter mais força
Tem gente cuidando de você
e rezando para sua recuperação
Lhe peço para ter mais força
Tem gente cuidando de você
e rezando para sua recuperação
Não chore, Chico
O Sertanejo e o Ribeirinho tem FÉ
Que a chuva há de chegar
E com ela suas águas correrá
O Sertanejo e o Ribeirinho tem FÉ
Que a chuva há de chegar
E com ela suas águas correrá
Força, meu Velho!
"Roubo demais
Política demais
Promessa demais
Tristeza demais
O interesse tem demais!
Chuva não tem mais!"
(Súplica Cearense - versão O Rappa)
Política demais
Promessa demais
Tristeza demais
O interesse tem demais!
Chuva não tem mais!"
(Súplica Cearense - versão O Rappa)
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Projeto para salvar uma parte da história da cidade de Juazeiro-BA
Cultura
Árvores
Esporte
Educação
Saúde
Segurança
História preservada
... Será que a estátua de João Gilberto está dando tudo isso para os moradores
de Juazeiro?
Juazeiro é uma cidade parada no tempo (abandonada no tempo).
Uma estátua é sinônimo de grande obra para a prefeitura, ganhando destaque nas
propagandas realizada por ela. Entendo que o homenageado é FODA (como diz
Caetano Veloso), mas será mesmo que precisávamos de mais uma escultura de João
Gilberto? Já temos a de Lêdo Ivo no Angari, que por sinal, é bem mais bonita
que essa feita por um escultor de outro estado. Mas isso eu já falei em outro
texto.
Quantas áreas verdes tem em Juazeiro?
Quantos parques Juazeiro disponibiliza para a população?
Quando falamos em lazer (sem ser bares, orla ou rio), para onde vamos?
Será que Juazeiro nunca vai sair desse atraso que ela se encontra?
Quantos parques Juazeiro disponibiliza para a população?
Quando falamos em lazer (sem ser bares, orla ou rio), para onde vamos?
Será que Juazeiro nunca vai sair desse atraso que ela se encontra?
Vejo todos os dias duas estações sucumbindo ao lixo, a poeira
e ao descaso do poder público dessa cidade. É uma história que é contada em
muitos livros, fotos e vídeos, mas que ainda está viva na nossa cidade. Deixar
dois prédios, o da Estação Teodoro Sampaio e da Estação Juazeiro-Nova, irem
embora, é a mais pura burrice que todos esses que estiverem sentados na cadeira
de prefeito fizeram.
Como um questionador e acima de tudo um cidadão, eu não
consigo ficar calado ao ver investimentos para coisas fúteis, como a da estátua
de bronze de JG, e ficar fora desses investimentos, as manifestações culturais
como as dos Congos ou a preservação dos prédios históricos da nossa cidade.
Para não ficar só reclamando, decidi colocar a mão na massa e desenvolver um projeto para salvar a nosso história. Elaborei essa apresentação do que seria um parque no estilo do Josepha Coelho em Petrolina ou no de Pituaçu, em Salvador. Além de um parque arborizado, com quadras de esporte, pista de corrida, ciclofaixa, a área contaria com um museu e um centro de educação.
Confira abaixo:
Arte e projeto: Caio Alves
Imagens: Google Mapas e Caio Alves Fotografiasexta-feira, 11 de setembro de 2015
Pisit Mota em Juazeiro: 18 de setembro no Centro de Cultura João Gilberto
O ator e humorista baiano Pisit Mota, o fenômeno da internet com a +1 Filmes, apresenta a segunda temporada do seu irreverente stand up comedy “Por umas e por outras” em Juazeiro-BA. O espetáculo será apresentado no Centro de Cultura João Gilberto no dia 18 setembro, às 20 horas. O roteiro e a direção são do próprio Pisit.
Com pouco mais de um ano em cartaz, o espetáculo “Por umas e por outras” já arrastou mais de 75 mil espectadores para teatros, casas de shows e clubes de toda a Bahia e de cidades de estados como Sergipe e Minas Gerais. Ao todo, já são mais de 140 cidades na extensa lista de apresentações.
O show tem duração de 80 minutos e mescla stand up comedy, intervenções de áudio e os vídeos produzidos para a internet em parceria com A +1Filmes. São mais de 120 curtas, com mais de seis milhões de visualizações e compartilhamentos. Dentre outras particularidades, Pisit leva para o público histórias de personagens que tornam a cidade de Salvador, na Bahia, muito mais divertida. E é através destes recursos que o artista imprime seu humor e irreverência sobre as principais questões sociais e culturais presentes em nossas vidas, questionando, de forma respeitosa, a inércia humana diante de tais questões.
Partindo deste pensamento, o ator insere no universo do seu show questões como a homofobia e o preconceito social, a violência cultural e psicológica acometida pelo caos social urbano e a falta de respeito com as minorias.
SERVIÇO:
Local: Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro-BA
Data/hora:18 de setembro, às 20h
Ingressos: R$ 20 (preço único)
Ponto de vendas: Centro de Cultura
Classificação: 16 anos
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Um ano e alguns meses com Síndrome do Pânico
Desde o meu diagnóstico,
eu venho lutando todos os dias para que essa doença não me vença. Mas não é fácil.
Todo dia ao acordar eu tento pensar em coisas boas, que me façam sentir bem e
que me coloquem em um lugar melhor. As vezes funciona.
Na última quarta-feira
(2), voltei a frequentar o Centro
de Estudos e Práticas em Psicologia (CEPPSI)
da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Desde
o ano passado eu tenho esse acompanhamento. Antes eu frequentava somente nos
plantões, mas já faz um mês que eu estou tendo um acompanhamento mais presente (essa
palavra pode encaixar melhor). Esse acompanhamento vem me ajudado a descobri as
causas das minhas crises (já estamos saturados com essa palavra, que toda hora
passa nos noticiários, então vou trocar ela por momentos - ).
Depois que sai da consulta,
fui conversar com meu supervisor, pois ele queria falar comigo sobre o meu
pedido de saída do trabalho. Depois da conversa e dos acertos, fui conversar
com o Diretor do meu local de trabalho, pois ele também queria conversar
comigo. Não sabia o que era o assunto que ele queria tratar, mas achei que era
em relação ao trabalho. Me enganei.
O assunto foi totalmente
outro e para a minha surpresa foi sobre Síndrome do Pânico. Ele me pediu para
ler um texto, e com isso fiquei sabendo que ele também tem a mesma doença que
eu. Na verdade, o texto é um prefacio de um livro que ele escreveu sobre a sua
luta diária para controlar as crises. Ainda não comecei a ler, mas já já vou
começar a leitura.
A foto que escolhi para
essa postagem, é uma feita na segunda (7). O local é a Universidade do
Estado da Bahia, um local que eu sempre frequento, tanto para estudar quanto
para me trazer paz. E está ao lado da natureza me traz paz e me dá energia para
que essa doença não me vença.
Falar o que sinto para
muita gente ainda me causa um pouco de desconforto, pois muitos ainda não
entendem o que você tem e ficam te jugando. Mas aprendi que falar e aceitar que
você tem uma doença, mesmo que seja psicológica é o primeiro passo para a cura.
E eu vou sair dessa!
Outras postagens sobre essa temática:
O começo de um novo começo
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
O Mar de Antônio Peregrino - TRAILER
“Canudos não é o céu, mas Deus mora lá.”
Uma utopia sertaneja que foi varrida do mapa três vezes, mas que se recusa a morrer.
Uma manhã no sertão baiano, 1969. Três mulheres se encontram no topo de uma colina. Caladas elas vêem como, lá embaixo, a cidade na qual viveram por toda a sua vida desaparece debaixo d’água.
O Mar de Antônio Peregrino narra a fascinante história do peregrino Antônio Conselheiro, fundador do arraial de Canudos. Numa região temida pelas suas longas secas, milhares de camponeses e índios desterrados se uniram numa comunidade solidária e construíram uma verdadeira Utopia sertaneja. Mas o exército da República veio para varrer a cidade de Canudos do mapa, dizimando a população. O que ficou foi uma profecia, que se tornou conhecida por todo o Brasil: o sertão viraria mar, e o mar viraria sertão. Muitos anos depois, estas palavras iriam adquirir um significado inesperado.
O Mar de Antônio Peregrino vai em busca do povo e dos sonhos de Canudos. Um filme cheio de encontros calorosos com um povo forte que nunca se rendeu, embalado pela música da esperança e da saudade.
A estréia nacional do filme será em Canudos Velho, no dia 18 de setembro, às 18h00. Em seguida, será feita uma turnê de 6 semanas com um cinema itinerante, passando por povoados e cidades nos arredores de Canudos, com o filme sendo projetado em paredes brancas, onde quer que as pessoas queiram vê-lo.
Fonte: YouTube e Áquila Almeida.
Fonte: YouTube e Áquila Almeida.
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