
Segundo o relações públicas da PM, coronel Lima Castro, os manifestantes jogaram um artefato incendiário no consulado americano, por isso houve necessidade de intervenção. A assessoria de imprensa do PSTU, partido organizador do protesto, informou que nada foi jogado.
De acordo com a PM, duas pessoas foram detidas e levadas para a 5ª DP (Gomes Freire), no Centro. A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, esteve na delegacia para acompanhar a ocorrência. O PSTU afirma que 15 manifestantes foram detidos, sendo 10 integrantes do partido.
Dois representantes da OAB estão na delegacia para acompanhar o depoimento de um dos detidos, que seria advogado.
A Polícia Civil confirmou que um vigilante do consulado americano sofreu queimadura após ter sido atingido por um coquetel molotov. O vigilante ferido recebeu atendimento e prestou depoimento na 5ª DP. Ele deixou a delegacia por volta das 22h, e não quis falar com a imprensa.
Agentes do Esquadrão Antibombas e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) fazem uma perícia no entorno do consulado americano.
Segundo o coronel Lima Castro, os manifestantes estavam bastante “exaltados”. Policiais do Batalhão de Choque e do 13º BPM (Tiradentes) reagiram para "conter os ânimos dos manifestantes”, disse o coronel.
Segundo a PM, a situação no consulado já está sob controle.

Márcia Lopes, da direção do PSTU no Rio de Janeiro, negou que os manifestantes tenham jogado um coquetel molotov contra o consulado. “A polícia reagiu com violência contra um protesto pacífico”, disse ela ao G1.
Ela afirmou, no entanto, que houve fogo durante a manifestação. “Teve fogo vindo da polícia. Se isso [o coquetel molotov] aconteceu foi coisa de infiltrado. Não era a orientação do partido”, disse ela.
Márcia também disse que a “polícia acompanhou a manifestação o tempo todo”. Após a confusão, segundo ela, cerca de 150 pessoas foram colocadas sentadas na Candelária para serem revistadas.
A militante afirmou que “um grupo imenso” de pessoas foi detido. Entre elas estariam membros da direção estadual e da juventude do PSTU.
“Nossa intenção era protestar contra o Obama, contra a presença de tropas brasileiras no Haiti e contra esse ataque que está para acontecer na Líbia”, disse ela.
"Por tradição, fazemos manifestação e não concordamos com qualquer tipo de violência. Não queremos desmoralizar nossos atos", afirmou o assessor do partido, Rodrigo Noel.
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