sábado, 12 de março de 2011

Entulhos de obras da Fonte Nova ganham destino sustentável

Os apaixonados por futebol em Salvador já sentem faltam da Fonte Nova e aguardam ansiosos pela construção da nova arena. Quem passa pelo Dique imaginando o novo estádio, no entanto, pode ficar mais tranqüilo ao saber que a demolição do lugar com tantas histórias está sendo feita de forma sustentável.

“O concreto é destinado à britagem e o ferro vai diretamente para a reciclagem”, diz José Virgilio Mazza Batista, engenheiro de produção da Arcoenge, empresa responsável pela parte de demolição nas obras de reforma do estádio baiano. A tecnologia dos equipamentos da Atlas Copco é utilizada nas operações de reaproveitamento de diversos entulhos.

No planejamento sustentável do empreendimento, o concreto britado será utilizado como base de pavimento e também para outras obras da prefeitura soteropolitana. Ainda durante o processo, as barras de ferro fixadas na estrutura original do estádio são completamente separadas.


Demolida em agosto de 2010, a antiga Fonte Nova deu lugar a um grande canteiro de obras, com aproximadamente 116 mil m². Neste espaço, 348 pessoas trabalham diariamente na construção do estádio, que terá capacidade para 55 mil torcedores e concorre a ser palco da abertura do Mundial.

Em entrevista ao Portal 2014, José Luiz Góes, diretor de engenharia da Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), empresa constituída para gerenciar a construção do empreendimento, contou que o cronograma está sendo cumprido. “Estamos dentro do prazo, conforme o planejamento de execução. Nossa meta é entregar a arena para a Copa das Confederações, em 2013”, confirma.



Obra da Arena Fonte Nova utilizará 45 mil m³ de concreto, sendo 31 mil m³ em peças moldadas no próprio canteiro


Mineirão
Já no estádio que sediará jogos da Copa de 2014 representando Minas Gerais, de acordo com a Detronic, empresa vencedora do segundo e maior lote de obras de reforma do estádio, a produtividade dos equipamentos de demolição está permitindo encurtar o prazo de finalização da obra, de 150 para 120 dias.

“O lote sob a nossa responsabilidade inclui também o rebaixamento do gramado em 3,40 metros, um trabalho de terraplenagem que demanda a retirada de 70 mil m³ de terra, além da demolição de toda a área da Geral, onde instalaremos bancos de arquibancada, dos placares eletrônicos e salas internas do estádio”, diz Ayres de Azevedo Barreto, diretor da Detronic.


Fonte:Correio da Bahia

Nenhum comentário: