Depois da confusão no treino desta sexta-feira (28) quando Jael deu um soco no gerente de futebol do Bahia, o atacante concedeu uma entrevista à Rádio Metrópole, onde contou seu lado na história. “Discutimos realmente. Ele falou que eu não iria treinar enquanto não estivesse 100%, que não iria jogar".
O jogador seguiu narrando o ocorrido e disse que os dois começaram uma discussão. "Falei que ele era um merda, ele disse a mesma coisa, ai eu perdi a cabeça”, afirmou. Jael contou ainda que passa por dificuldades e que seu salário está atrasado desde novembro.
“Ninguém sabe, mas vinha jogando no sacrifício (dores no púbis). A última vez que eu recebi foi em outubro. Tenho mulher, filha, casa, carro para pagar. Tem duas semanas recebi um email da dona de minha casa falando que iria mandar uma carta de despejo. Ninguém sabe o que eu estou passando, isso é muito difícil”, declarou, chorando muito.
Sobre a oferta que recebeu no fim do ano passado, o atacante afirmou não ter assinado com o Vasco porque queria continuar no Bahia. “Eu fui para um reunião em São Paulo e o contrato estava na mesa. Eu tenho 15% do meu passe e eles iam comprar 30% e me pagar o dobro do que eu recebo aqui. Não aceitei por que queria continuar no Bahia”, disse.
“Fui fala com eles e me disseram que não me pagaram por que eu estava negociando com o Vasco, mas eu trabalhei. Que profissional é esse? Eu tenho contrato até maio e tenho de receber. O Nen, o Hélder e o Luizão também não receberam novembro. Ninguém sabe disso”, continuou claramente emocionado.
Fonte:Correio da Bahia
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