quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bahia garante que Carlos Alberto vai estar regularizado e viaja para o Rio

Foto: Marina Silva

Jogador só quer falar quando puder entrar em campo

Cecílio Angelico | Redação CORREIO
cecilio.angelico@redebahia.com.br

A esperança para o fim da agonia tricolor neste início de Brasileiro está bem pertinho. Treina todos os dias no Fazendão e aguarda somente questões burocráticas para poder atuar. Trata-se do meia Carlos Alberto, arma do técnico René Simões para aumentar o poder de fogo do Bahia.

Carlos Alberto se esquiva dos microfones. Só quer falar quando puder entrar em campo. Não quer dar falsas esperanças à torcida. Prudente.

Para vê-lo batendo na bola contra o Fluminense, sábado, no Engenhão, o Bahia corre para regularizar o jogador junto à CBF. De acordo com o clube, faltam apenas alguns ajustes no contrato do jogador. Grêmio e Vasco fazem os acertos.

Com tudo resolvido, o clube carioca, com o qual Carlos Alberto tem contrato até o final de 2012, libera o registro. O Bahia segue no aguardo e acredita na regularização até a data-limite: amanhã.

Com a documentação certinha, o tricolor tem que coçar o bolso com vontade para poder contar com os passes precisos do meia. A CBF cobra cerca de R$ 11 mil para regularizar o jogador. A taxa é calculada em referência ao último contrato do atleta, no caso com o Grêmio, e leva em consideração os seus vencimentos mensais. É bem salgado.

Meio tempo
Uma coisa é certa. Mesmo regularizado, o torcedor do Bahia ainda não vai ver , contra o Fluminense, Ricardinho e Carlos Alberto atuando juntos o jogo inteiro. O técnico René Simões deixou claro no início da semana. Carlos Alberto não tem condição de atuar por 90 minutos. A dúvida é se o meia começa o jogo ou entra no decorrer do segundo tempo.

Falta ritmo
Por enquanto, as jogadas ofensivas vão estar sob responsabilidade de Ricardinho. O veterano meia sabe que ainda não está em suas plenas condições, mas promete uma apresentação melhor do que na estreia contra o Atlético-MG.

“Estou 100% fisicamente, o problema é o ritmo de jogo. É normal, estava há quase dois meses sem jogar. A tendência é ir melhorando a cada partida”, disse.


Fonte:Correio da Bahia

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