quarta-feira, 1 de junho de 2011

Professores em greve se reúnem com presidente da Assembleia Legislativa

Representantes dos professores, estudantes e funcionários das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), que ocupam a galeria dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa desde a manhã de ontem, se reúnem na tarde desta quarta-feira (1º) com Marcelo Nilo, presidente da Casa.


Professores, estudantes e funcionários dormiram no local na noite de ontem (31)

Os grevistas querem que ele leve os pedidos da categoria ao governador Jaques Wagner. Considerada ilegal pela Justiça baiana nesta segunda-feira (30), a greve reivindica a incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base, sem a restrição de quatro anos sem ganhos salariais para categoria.

No início da tarde de hoje, estudantes das universidades estaduais fizeram uma manifestação pelas avenidas do Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Justiça
Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes das universidades públicas retornem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo.

Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.

Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.


Fonte:Correio da Bahia

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