Paulo Henrique Ganso tem apenas 21 anos, mas a sua responsabilidade já é grande. E, digamos, pesada. Além de ser o maestro do Santos, atual campeão da Libertadores, o jovem meia agora tem também a missão de comandar a Seleção Brasileira na Copa América. E, assim como no time da Vila Belmiro, carregando a camisa 10 que se fez famosa com Pelé.
Tanto no Peixe, clube em que o Rei do Futebol brilhou, como na Seleção, pela qual foi tricampeão do mundo, Pelé levou nas costas o 10 que depois, e por causa dele, virou sinônimo de craque. Condição que Ganso já tem como “fardo” desde tão novo. Mas o garoto está feliz de poder assumir esse rótulo.
- Para mim é uma responsabilidade dobrada. É a camisa que o Rei do Futebol usou no Santos e também na Seleção Brasileira. Só que é, ao mesmo tempo, uma honra e uma felicidade enorme ter essa função – falou o meia do time verde e amarelo.
Na Vila, a condição de craque e maestro é uma realidade para Ganso. Em parceira com Neymar, o meia já foi duas vezes campeão paulista, uma vez da Copa do Brasil e mais recentemente da Taça Libertadores da América. Na Seleção Brasileira, a história é outra: o camisa 10 ainda precisa provar seu valor.
Até porque teve apenas uma chance com Mano Menezes. Foi na estreia do treinador, em agosto do ano passado, em uma vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, em Nova Jérsei. Depois disso, infelizmente, Ganso sofreu duas graves lesões (joelho esquerdo e coxa direita) e voltou apenas para Copa América.
- Realmente é uma responsabilidade muito grande, mas acredito que, apresentando um bom futebol, posso tirar a pressão de ser esse armador e de vestir a camisa 10 da Seleção Brasileira – afirmou Ganso.
A provável equipe para a estreia de domingo, às 16h (de Brasília), contra a Venezuela, em La Plata, deve ser: Julio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato.
Fonte:Globoesporte.com
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